mudamos

Esse blog já tava meio abandonado, e agora eu posto no As Concheta com a Gabi Vuolo. Lá pelo menos ela me lê e eu leio ela né...

Blindness

Fiquei sabendo essa semana que Blindness, o filme baseado no livro Ensaio Sobre a Cegueira, do Saramago, e dirigido pelo Fernando Meirelles, vai abrir o Festival de Cannes. O livro é um dos meus preferidos, e é bem possível que o filme me desaponte. Mas eu comecei a acompanhar há uns meses as histórias sobre as filmagens no blog do Fernando Meirelles, Diário de Blindness, e aí me animei...

Achei que ainda ia demorar um pouco pra ver o filme pronto, mas com essa notícia sobre Cannes, corri no youtube pra ver se já tinham postado o trailler. Eba! Tava lá desde o começo de abril...

Sem imagens...

Buscando esses vídeos sobre chorinho fiquei sabendo que só se tem notícia sobre um vídeo do Jacob do Bandolim, que na verdade é só um fragmento de uma entrevista, sem áudio, da década de 60.

Eu aprendi a gostar de chorinho com o Jacob do Bandolin, quando achei um cd em casa com gravações dele. Gravei um K7 e ouvia direto. Uma vez estava voltando à pé da escola e a música me contagiou tanto que um cara na rua falou com o maior sorrisão na cara: "É samba?" E eu, sem parar: "Chorinho!", e ele: "Muito booom!".

Uma pena não existirem mais imagens dele. Nesse cd que eu falei tinha uma gravação ao vivo de Noites Cariocas muito animada, seria ótimo poder ver aquelas imagens...

Segue então o tal único vídeo de que se tem notícia, editado e digitalizado por Sergio Prata, do Instituto Jacob do Bandolim.

Dia Nacional do Choro

Ontem foi o Dia Nacional do Choro. A homenagem vai atrasada, mas vai:

Noites Cariocas com Época de Ouro


Carinhoso - Pixinguinha, Benedito Lacerda e regional

radici

Levaram a Fernanda Montenegro pra visitar a cidade onde nasceu a avó dela na Itália. Eu tive a mesma oportunidade, mas pra mim não teve festa nem prêmios em Roma, apesar de eu ter sido muito bem recebida por aqueles que muito provavelmente são da mesma família que eu (o sobrenome é o mesmo, único na região, e há muita semelhança nos traços físicos). No final das contas eu até morei na casa deles por 3 meses. Acho que não dá pra reclamar...

O vídeo é bonito e emocionante, vale a pena ser visto.

O último post

Não, não é o último post deste blog. Bom, sei lá, pela produção que eu venho apresentando por aqui, poderia até ser. Mas vou me esforçar para que não seja.

Na verdade eu ia só comentar sobre "o último post" do Blog do Mino Carta, cujo link eu sempre deixei aí à direita (embora devesse ser à esquerda, companheiro), mas agora sou obrigada a retirar pois saiu do ar.

Acontece que o Mino ficou puto pq o IG de uma hora pra outra tirou do ar o blog do Paulo Henrique Amorim (o Conversa Afiada, que já está no ar de novo, em outro provedor). De fato foi uma puta palhaçada, sem falar na falta de respeito com os leitores do blog. Isso pra não falar dos motivos que levaram à rescisão do contrato...

Bom, o fato é que o Blog do Mino vai fazer falta, tomara que volte logo, em outro provedor, claro. Além das opiniões dele sobre as notícias de todos os dias, ele também falava e discutia com os leitores sobre a Itália e futebol. Era um blog gostoso de ler.

Esse post é um dos que eu sempre lembro (outro dia falei dele num comentário que deixei no GeralDo Cotidiano)

"Eres lo que lees"

E esse imbecil que pegou um cachorro na rua, amarrou numa corda e deixou ele preso até que morresse de fome, exposto numa galeria de arte na Nicarágua? Pior que na parede da "instalação" lia-se a frase "eres lo que lees", escrita com.... ração canina!

Aí virou a maior polêmica pq ele foi chamado para participar da Bienal de Honduras, então alguém fez um abaixo-assinado na internet que já está com quase 2 milhões de assinaturas.

Parece que no final das contas a galeria onde fizeram essa palhaçada desmentiu a morte do cachorro. Disseram que ele ficava exposto só 3 horas por dia e era alimentado pelo vigia do lugar. Numa dessas ele teria fugido (o cão, não o vigia).

Vai saber né? De qualquer forma, só pela idéia, ou por fazer parecer que era verdade (se é que não era), esse filho da puta tem mais é que se foder.